Advogada Sabrina Veras, do Ibradip, alerta sobre violência política de gênero: "um obstáculo à democracia"
- Breno Guimarães
- 25 de ago.
- 1 min de leitura
Especialista aponta os impactos da violência política de gênero, destaca avanços na legislação e alerta para os riscos nas eleições de 2026.

Mesmo com avanços na legislação brasileira, a violência política de gênero continua sendo um dos principais entraves à participação efetiva das mulheres nos espaços de poder.
A advogada Sabrina Veras, coordenadora de ações políticas para participação feminina no Instituto Brasileiro de Direito Partidário (Ibradip) e integrante da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político), alerta que esse tipo de violência compromete não apenas o desempenho de mandatos e campanhas, mas também a própria democracia.
“Essas condutas partem de um menosprezo à condição de mulher e se manifestam em forma de assédio, perseguições, exclusão de debates, ameaças ou até difamação pela internet, com base em gênero, raça ou etnia”, afirma a especialista.
De acordo com a Lei nº 14.192/2021, essas práticas atentam diretamente contra os direitos políticos das mulheres. Dados do Observatório de Violência Política contra a Mulher, referentes ao biênio 2022-2023, mostram que os principais tipos de violência reportados são psicológicos, econômicos ou físicos.
(Matéria Diário do Pará - 07.07.25).
(Foto: Luiz Fernando Cervi).
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